Gerdau amplia ações de monitoramento de incêndios florestais em Minas Gerais
Em parceria com a ONG AMDA, a empresa mantém equipes de brigadistas para atuação em Ouro Branco, Itabirito, Moeda e Miguel Burnier
A chegada do período mais seco do ano acende o alerta entre aqueles que se preocupam com a preservação da paisagem natural de Minas Gerais. Por isso a Gerdau, por meio da equipe de brigadistas, mantém uma equipe dedicada a monitorar e combater focos de incêndios florestais, em parceria com a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA). O trabalho é direcionado para os municípios de Ouro Branco, Itabirito, Moeda e no distrito de Miguel Burnier, mobilizando três equipes distintas, com 18 brigadistas, que intensificam as operações no inverno.
A rotina dos brigadistas da AMDA inclui rondas diárias, em turnos que iniciam às 7h e vão até às 19h. Os plantões tem como objetivo principal o combate de focos de incêndio que ameaçam as vegetações de cerrado e mata atlântica no Parque Estadual Serra do Ouro Branco, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) da Gerdau, incluindo o Monumento Natural de Itatiaia, na Área de Preservação Permanente (APP) do lago Soledade, na Serra da Moeda, incluindo o Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda (MONA), a Estação Ecológicas de Arêdes e o entorno do distrito de Miguel Burnier, em Ouro Preto, além de outras áreas ao entorno.
De acordo com Natália Rust Neves, gestora do Parque Estadual Serra do Ouro Branco e do Monumento Natural de Itatiaia, a parceria entre a Gerdau e a AMDA é imprescindível para a preservação da biodiversidade. “Desde o ano passado, contamos com essa união que ajuda bastante no monitoramento, principalmente nos fins de semana. Cada brigadista é uma força de combate a mais, representando também menos hectares de mata queimada e maior chance de preservação do patrimônio”, salienta Natália.
Embora a atuação inicial seja focada nas regiões citadas, os brigadistas, quando necessário, também se disponibilizam a apoiar brigadas no combate aos focos de incêndio em outras regiões. Somente em 2020, as equipes atuaram no combate a mais de 100 ocorrências de incêndio.
Além do trabalho de campo, a educação ambiental é uma importante aliada dos brigadistas e está entre as ações efetivas para extinguir o fogo nas áreas verdes. Por isso, a atuação contempla também a distribuição de folders educativos, que abordam causas e consequências dos incêndios florestais e maneiras de preveni-los junto aos moradores. Na Serra da Moeda há ainda trabalho de restauração de ambientes florestais em áreas atingidas por incêndios. Foram plantadas mais de 11 mil mudas entre 2013 e 2016 e nos últimos anos as equipes seguem realizando a manutenção dessas áreas plantadas para garantir a efetividade da recuperação florestal.
“A educação ambiental é o principal caminho para a prevenção dos incêndios florestais. Ampliar essa iniciativa ajuda a tornar ainda mais efetiva nossa meta de minimizar os impactos dos incêndios e garantir a conservação da sua diversidade biológica. Em nossa unidade de conservação, em Ouro Branco, encontramos animais como o lobo-guará e espécies raras da flora brasileira. A Gerdau segue investindo na proteção, pesquisa e preservação desse patrimônio natural”, explica Marina Renó, gerente de Meio Ambiente da Gerdau.
A Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA) é uma ONG com 42 anos de experiência na prevenção e combate a incêndios florestais. Conta com equipamentos completos como soprador, bombas costais, abafadores, entre outros. Todos os brigadistas são treinados pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.